Migração de Software – Por que não adianta resistir?
AlfaPeople |
abr 11, 2017

Migração de Software – Por que não adianta resistir?

A mais de uma década acompanhamos a trajetória da plataforma Microsoft para Gestão do Relacionamento com clientes. Os bilhões de dólares investidos pela empresa em pesquisa, desenvolvimento e aquisições, tornam esta tecnologia um dos exemplos mais emblemáticos de aperfeiçoamento e crescimento funcional em curto espaço de tempo. Foram pelo menos sete versões nos últimos 13 anos, oferecendo ao mercado inovação e resultado empresarial, porém cobrando planejamento e investimento.

Acompanhar o ritmo da indústria de software não é fácil. Mais complicado ainda é decidir qual a melhor opção para sua empresa.

Os quatro cenários acima trazem variáveis de custo e risco. Congelar sua versão de software pode significar baixa competitividade, além de arcar com hardwares e softwares antigos, com custo de manutenção maior do que se substituídos. Por outro lado, não congelar é assumir a responsabilidade por aplicações muitas vezes complexas, “recheadas” com regras de negócios e pouco fragmentáveis, o que torna a mudança de versão ainda mais difícil.

Os motivadores para um processo de migração também são diferentes para cada empresa.

Abaixo destaco alguns deles para ilustrar o tema:

  • Uma versão antiga de software podem ser uma “ancora”, capaz de inibir o avanço do ambiente geral da empresa, dada sua dependência por algumas versões específicas de sistemas operacionais e softwares de base como bancos de dados, navegadores, entre outros.
  • Encontrar mão de obra especializada pode ser um problema, da mesma forma o custo dos profissionais remanescentes.
  • Uso de novas funcionalidades de vanguarda, que passam a ser padrão de mercado. Exemplo, monitoração de redes sociais.
  • O risco de manter uma versão antiga, sem suporte ou aprimoramentos por parte do fornecedor.

Projetos de migração, mesmo na nuvem, demandam uma boa estratégia e alguma antecedência de planejamento, devendo cobrir tópicos como: justificativa, análise de impactos, esforço de refatoração do código, plano de testes e homologação, migração de dados, recapacitação das equipes e rollout.

O que deve ser avaliado?

Há uma série de informações que devem ser consideradas para um projeto de migração, por isso, é recomendado que seja realizado um levantamento prévio das informações abaixo, e estas servirão de subsidio inclusive para uma definição da versão de destino (OnPremise ou Online). Um ponto importante destacar é que que não há um processo direto de migração, por exemplo, um cliente que está na versão 2013 necessariamente precisa passar o ambiente para versão 2015 e posteriormente para 2016, portanto quanto mais versões são lançadas antes do processo de migração, o projeto aumenta sua complexidade. Pontos a serem considerados:

  • Infraestrutura
  • Configurações Básicas
  • Componentes de Terceiros
  • Configuração SiteMap
  • Entidades, Atributos e Telas
  • Desenvolvimentos .Net
  • Relatórios Customizados
  • Workflows
  • Migração de Dados
  • Recapacitação de Usuários

Migrar, fazendo um paralelo com a natureza, é uma questão de sobrevivência. Naturalmente as pessoas resistem por temor ou rejeição, mas terminam compreendendo e adotando as novas práticas, as quais as colocam novamente alinhadas com os novos tempos e exigências trazidas pelo futuro. Boa migração!